COVID-19 e o fenômeno da vigilância e contravigilância
Gomes / 23 Ottobre 2020

    Com exceção dos serviços de inteligência e militares, uma das áreas que mais se aplica a vigilância é a da saúde. Se tomamos, por exemplo, a ciência médica, desde a anatomia, anamnese, análise de fluídos, estatísticas, manuais de classificações, tecnologia de imagens, diagnósticos e prevenção se verifica a aplicabilidade não somente de procedimentos, métodos, técnicas, mas também tecnologias sofisticadas de imagem, robótica e outras para compreender determinado fenômeno e agentes patógenos. É comum usar os termos vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental, etc. Nesse sentido, todo esse conjunto de saber e de tecnologias é extremamente importante e benéfico para os governos para a elaboração de políticas sanitárias, prevenção, combate, controle e erradicação de doenças e é garantido por meio de investimento em educação, pesquisa científica e tecnológica, saneamento e inclusão social. Visa-se, portanto, o bem-estar da população. A pandemia de COVID-19 é uma dessas realidades em que o conceito de vigilância tem sido aplicado concretamente. Em curto espaço de tempo produziram-se vultosas quantidades de pesquisas, estudos para vacinas, testes para detecção, formulários para identificação de pacientes e aplicativos a partir de geolocalizaão para indicar áreas de maior incidência do vírus para prevenção (Immuni, COVIDSafe, OpenTrace, etc)[1]. French e Monahan afirmam…

L’essere umano, esistente concreto, è l’assoluto morale della Bioetica
Kowalski / 5 Aprile 2019

  L’essere umano, esistente concreto, è l’assoluto morale della Bioetica L’attuale crisi economica globale mostra indubbiamente a che cosa possa aggiungere l’economia senza l’etica e la coscienza. Nel dibattito pubblico sui temi salienti della biomedicina e biotecnologia si osserva anche una sbrigativa espulsione dell’etica in nome di un assunto, noto come “imperativo tecnologico”, per il quale si darebbe una perfetta coincidenza tra la mera fattibilità tecnica e la liceità morale. In tal modo, molti economisti e politici, hanno dimenticato che soggetto di ogni attività umana è sempre l’uomo stesso. L’attività biomedica non si svolge per il bene dell’uomo in generale o per l’umanità ma per il bene del paziente – la persona sofferente. Il paziente è quest’uomo, questa donna concreta che ho qui, ora, davanti a me. È questa persona che soffre o che sta per nascere e ha bisogno della cura di un altro uomo. Il medico non è uno che sacrifica alcuni per il bene degli altri o per la scienza o per il futuro della specie umana, ma si pone al servizio delle singole persone. Similmente alla società che è per l’uomo e non l’uomo per la società, così la tecno-scienza è per l’uomo e non l’uomo…